Con duda yo pensaba si lo haría
Si era de ida y de regreso
El espejo seductor en su reflejo
Lo tenía que cruzar
Lo toco con la punta de mi miedo
Que se hunde en el mercurio
Del cristal
Lo cruzo y lo dejo a mis espaldas
No hay regreso está fatal
Quedé atrapado
En un espejo azul
Qué voy a hacer dios mío
Estoy perdiendo la razón
Quedé atrapado
Quedé fundido
En otro tiempo
En otra dimensión
Voy caminando por el hall
De un monasterio medieval
El padre Aurelio me instruyó
Bienvenido pase ya
Todo lo que vea es de usted
Se lo voy a regalar
Me dijo el cura sin piedad
Usted pudo llegar hasta aquí
Y jamás podrá escapar
Por pecar y blasfemar
Con la vida pagará
Quedé atrapado
En un espejo azul
Qué voy a hacer dios mío
Estoy perdiendo la razón
Quedé atrapado
Quedé fundido
En otro tiempo
En otra dimensión
Cayendo, huyendo
Están equivocados
Maligno, mezquino
Me grita un fraile bizantino
Y en el rio la jauría
De los frailes me seguía
Me atraparon me golpearon
De regreso a la abadía
Y en el patio del convento
Exorcistas me gritaban
No hay remedio a la hoguera
No lo hagan no
No lo hagan no
No me maten por piedad
No lo hagan no
No me maten por piedad
No lo hagan no
No me maten por favor
No lo hagan no
No por piedad
Piedad Dios mío…
Com a dúvida eu me pensava se o faria
Se havia como ir e voltar
O espelho sedutor em seu reflexo
Eu teria que atravessar
O toco com a ponta do meu dedo
Que afunda no prateado
Do vidro
Atravesso-o e deixo-o para trás
Não tem volta é fatal
Fiquei preso
Em um espelho azul
O que vou fazer meu deus
Eu estou perdendo o juízo
Fiquei preso
Fiquei dentro
De outro tempo
Em outra dimensão
Vou caminhando pelo salão
De um mosteiro medieval
Onde padre Aurélio me instruiu
Seja bem-vindo, pode passar
Tudo o que você vê é seu
Eu vou te dar
E ele me disse sem piedade
Você pôde chegar até aqui
E não poderá escapar
Por pecar e blasfemar
Com a vida vai pagar
Fiquei preso
Em um espelho azul
O que vou fazer meu deus
Eu estou perdendo o juízo
Fiquei preso
Fiquei dentro
De outro tempo
Em outra dimensão
Caindo, fugindo
Eles estão errados
Maligno, mesquinho
Me grita um monge bizantino
E no rio, a multidão
De monges me seguia
Me pegaram, me bateram
Voltando para abadia
E no pátio do convento
Exorcistas gritavam
Não há remédio para a fogueira
Não façam isso, não
Não façam isso, não
Não me matem tenham piedade
Não façam isso, não
Não me matem tenham piedade
Não façam isso, não
Não me matem, por favor
Não façam isso, não
Não, por misericórdia
Misericórdia meu Deus ...
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