F C7 F C7 F C7 F C7 F C7 F A#º F Ando por aí, sovando um pelego, sobre um arreio C7 bancando no freio o que a vida toda me der costado só pelo gosto de querer meu mundo inteiro no entreveiro, das quetro patas do meu gateado. Eu busco um rumo que toda a vida outros seguiram... -De onde partiram, pra onde foram, nem sabe Deus? Eu vou por onde a minha alma "topá a parada" invento a estrada, se não der certo, "quem sabe é eu".. Saber da vida, é pra quem tem tempo e sabedoria conforme o dia, deixo que a sorte mostre a verdade levo da estrada, só o que a poeira pra mim deixou pra onde vou, não vale a pena levar saudades. Quem tem a alma, feita de estradas e coisas boas não anda á toa, nem traz "nos tento" laço emendado estende a armada de toda trança, volta e rodilha e da presilha, enxerga o pealo, lá do outro lado. Eu sou assim, de lua e sol e de ventania na rebeldia de um potro que "inda" se amansa num dia desses, quando o setembro puxar do queixo de certo deixo, de ser estrada, pra ser lembrança. De vez em quando, quando a estrada pede pousada numa aguada, eu desencilho, pingo e sossego é só um mate, jujos pra alma, pouca demora e estrada fora, sigo na vida, sovando um pelego.
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