Cada pessoa tem seu próprio mundo o meu no vale onde moro Sem isso nada faz sentido, nada vale, não fosse nele que vivo Todos os dias de manhã no meu quarto o céu de gritos de pardais Como o poeta disse antes algo como as estrelas gritam O vento acenas nas folhas das árvores nos lados do morro E eu olhando pela janela as luzes acesas do bairro Outra pessoa em outra janela atende o celular E eu ouço ela dizer oi meu amor O que você está fazendo vem pra cá, pega o ônibus Estou terminado de fazer o jantar vem comer comigo Aí, eu saio da janela, você sabe, sumo dentro de casa Cada pessoa tem seu próprio mundo, o meu nesse corpo onde moro Sem isso nada faz sentido, nada vale, não fosse nele onde vivo Todos os dias de manhã no meu quarto o céu de gritos de pardais Como o poeta disse antes algo como as estrelas gritam No céu as estrelas as estrelas No céu as estrelas as estrelas Tralalalala tralalalala as estrelas