Deus perdoa, Mas o mundo se incumbe, de dar o castigo, Ai daquele, que conhece o inverno, E rejeita o abrigo, Suponhamos que a porta de casa, Com o vento do teu proceder, Ao fechar-se, com tuas loucuras, Já não possa te obedecer. Deus perdoa... Mas o próprio castigo a gente procura, Eis a chave, abre a porta e sufoca, A tua amargura... Entretanto, terás que ouvir, Se estás, decidida a ficar, Evitar que partisses, não pude, Eis porque resolvi esperar... Teu prazer, era ver-me à teus pés... De joelhos, pedindo perdão, Rastejando por entre os espinhos, Entre as coisas, perdidas do chão... Mas vinguei-me contudo porque... Meu silencio, dizia-me assim... A vingança não deu resultado... Na história de Abel e Caim.