Vai nevar de novo E a gente cai de novo nessa estrada A cada inverno espero sua chegada Memória coletiva Aspiração universal Nada parece mudar o ensejo Entregue-se ao calor do seu desejo Aquele frio na espinha Um calafrio descomunal A sua presença impõe um paradoxo Se fico mais recluso, durmo e choro Ou banco o otimista Postando fotos no varal Mas quando chega vem fazendo estrago Sempre haverá um eu despreparado À espera da sua vinda No coração do meu quintal Vai nevar de novo Sempre, o tempo todo Tempo caloroso De se amar de novo, vai