At The YMCA Down The Street From The Clinic

Lawrence Arms

At The YMCA Down The Street From The Clinic

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You can smell the rats are dying as the ship starts to sink
Down beneath, the poor are embraces and tears
Up against the bars, staring down their years
You told me to kiss you because we were at the end
And I said I wouldn't miss you, because baby, I'd be dead
And that's the only way, it seems, that I could get away
Otherwise, I'm nothing without you, babe
Oh

I got a bad, sick stink
And I'm bathing in the sink
At the YMCA down the street from the clinic
And there's a sad old man with sad, saggy ass
Just crying under the electric dyer for you hands
And he's wet, and he's dying, and the spiders on his nose
Seem to indicate that he's been keeping warm out in the cold
And he's a lot like me, I guess, but we're somehow not the same
They say you really die the last time anybody says your name
Oh

This sweet and sticky dream was nothing that I needed
Just demons to believe and poisons lined up to feed 'em
And the rings inside this tree are rotten deeper down
Goddamn this fucking town
It's restless and I'm drowning

I've got these black, rotten teeth
Cracking off in bloody beef
And I haven't seen the dentist in at least six thousand weeks
And I'm high on this TV, and these whiskeys and these dreams
That I wouldn't dare to follow, 'cause I couldn't dare succeed
So I write down shitty words, so I sit in titty bars
So I text and tweet and look at nudes and beat off in the dark
Back when I was just a boy, these were okay ways to go
But, baby, I got old
And somewhere I ditched my soul
Oh

We are the lonely seeds
Adrift on burning seas
Just pour the goddamn round
And let's let these fuckers drown

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Dá pra cheirar os ratos morrendo enquanto a nave afunda
Lá embaixo, os pobres vivem de abraços e lágrimas
Encostados nos bares, encarando seus anos restantes
Você me disse para te beijar porque estávamos acabando
E eu disse que não sentiria sua falta, porque amor, estaria morto
E é só assim, parece, que eu conseguiria escapar
Caso contrário, não sou nada sem você, querida
Oh

Eu tenho um cheiro ruim e doentio
E estou me banhando na pia
Na ACM descendo a rua da clínica
E tem um velho triste, com sua bunda enrugada e triste
Só chorando embaixo do secador elétrico para mãos
E ele está molhado, e morrendo, e as aranhas no seu nariz
Parecem indicar que ele se manteve quente nesse frio
E ele parece comigo, eu acho, mas de algum modo somos diferentes
Dizem que você só morre de verdade quando falam seu nome pela última vez
Oh

Esse sonho doce e pegajoso não era o que eu precisava
Só demônios para acreditar e venenos enfileirados para alimentá-los
E os anéis de dentro dessa árvore estão podres na raiz
Amaldiçoada seja essa merda de cidade
Ela incansável e eu estou me afogando

Eu tenho esses dentes pretos e apodrecidos
Se quebrando em bifes sangrentos
E não vejo o dentista há pelo menos seis mil semanas
E estou chapado nessa TV, e nesse uísque e nesses sonhos
Que eu não ousaria seguir, porque não ouso ter sucesso
Então escrevo palavras de merda, e sento em bares de putaria
Então mando mensagem e tuíto e olho pornografia e me masturbo no escuro
Quando ainda era garoto, essa era uma vida aceitável
Mas, amor, eu envelheci
E em algum canto abandonei minha alma
Oh