Sob o sol escaldante lhe queimando a pele Sentou-se bem próximo do fim da estrada Sua mão enrugada e enfraquecida Enxuga o suor que cai do seu rosto Passou a pensar no que deixou de fazer Era chegada a hora dele se arrepender Havia um velho homem sentado na estrada Muitos passavam mas ninguém percebeu Que as tantas histórias por ele vividas Foram aventuras que ninguém mais viveu Venci a mim mesmo e me aproximei Olhando para o homem e lhe perguntei De tantos medos qual lhe causa mais dor Olhou para cima tapando o sol com a mão Esperei a resposta de joelhos no chão Respondeu aos prantos é solidão De tantos medos qual lhe causa mais dor Olhou para cima tapando o sol com a mão Esperei a resposta de joelhos no chão Respondeu aos prantos é solidão Lentamente saiu sem olhar para trás Dobrou a estrada para nunca mais voltar Dali em diante ninguém ouviu mais falar De um velho homem sem medo do fim Tudo o que não quero é a solidão A estrada acaba mas sua história não De tantos medos qual lhe causa mais dor Olhou para cima tapando o sol com a mão Esperei a resposta de joelhos no chão Respondeu aos prantos é solidão De tantos medos qual lhe causa mais dor Olhou para cima tapando o sol com a mão Esperei a resposta de joelhos no chão Respondeu aos prantos é solidão