Quando eu canto
Uma centelha de vida que surge
Sem cor, é preto e branco que acorda
O coração nas cordas do violão
Quando eu canto
Meu peito se abre, se mostra, se rasga
Fratura exposta para o mundo que se cala
Que nem sente o que há em mim
Quando eu canto
A solidão empurra o meu cantar
A tristeza parece extasiar
E o mundo cabe inteiro no chorar
Quando eu canto
Eu não canto o canto por cantar
Algo pulsa só, pedindo por você
Pois lá fora todo um mundo que não pode preencher
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