Tirava o terno, botava a baiana
E começava a rebolar
Ladarão, ladarão batuta
Batuta, batuta
Essa é a história de um ladarão
Que veio do frio passear aqui no Rio
Rio, Rio de Janeiro
Depois de ser bem tratado e paparicado
E até remunerado
Ora vejam só, esnobou Copacabana
Achando que aqui fosse a casa da mãe dele,
A casa da mãe Joana
Ele viu, ouviu, comeu e dormiu
Fez média segurou e sumiu
Que ladarão é esse, que ladarão é esse
Tempos depois em uma assanhada festa
O ladarão foi convidado a voltar à selva
Mas só aceitou com a condição
De que ninguém falasse, de que ninguém lembrasse
Que ele tinha aqui colocado a mão
Mas um detetive travestido de piranha
Muito atento aos passos do ladarão
Ficou de olho pra lá e pra cá
E disse que calada na noite
O ladarão gostava de se enfeitar
Tirava o terno, botava a baiana
E começava a rebolar
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