Sou caboclo pacato, sou filho do mato, do interior Eu prezo por respeito, meus versos são feitos falando de amor Vejo na natureza uma imensa beleza para a inspiração Melodia que vibra retiro das fibras desse meu coração Eu sou esse sujeito que sempre aproveito lição aprendida Não venha com marola, que eu tive de escola, exemplos da vida Eu não sou estudado, o diploma foi dado pela aptidão Das batalhas vencidas sei que tive feridas, mas também gratidão Sempre me enterneço, ao voltar ao o meu berço, lugar que nasci De beleza tão rara, nada se compara ao que tem por aqui Trago em mim entranhadas historias guardadas na recordação Com meu lápis eu traço, e os poemas que faço é com muita emoção Eu procuro no canto, das aves do campo, o que me condiz Ouvindo a passarada, preciso mais nada para ser feliz O meu pai foi roceiro, eu fui seu herdeiro na educação Sou violeiro formado nesse reino encantado chamado de sertão Sou caboclo pacato Sou filho do mato, do interior Eu prezo por respeito Meus versos são feitos falando de amor