Dobradiça de cancela Enferrujada, cantadora Hay gente que diz que choras Quando o vento te castiga Mas eu digo que é cantiga E cada vez que alguém passa Sei quem, é qual sua graça Pois rangendo denuncias É mais agudo teu canto Quando é piazito que cruza Se a guaipecada te usa Te golpeia com os encontros E quando se faz de sonso O peticito aguateiro Tu cantas que é o roceiro Que veio olfatear o cocho Tentaram tirar teu canto De tudo, quanto é maneira Passaram a graxa povoeira Com sebo de riñonada Mas veio a chuva guasqueada Te trouxe de volta à vida Tantas chegadas, partidas Do quadro que dá pras casas Olhaste campo e mangueira Mordeste franja de pala Até uma crina baguala Envolveu-te por segundos Campeei o campo do fundo Pra aquele lindo namoro Rangeste e gritaste em couro Contando pra meio mundo Nesse moerão pelo duro O qual firmou tua casa Quando guri me embalava No ir e vir da cancela Rangendo de toda goela Por supuesto me entretia E entre a poeira da tropilha Nós dois gritava com ela