Tua mão cobre o vão Entre quem eu sou E quem serei A tua voz cobre o vão Entre o que eu conheço E as coisas que eu não sei Teu sangue cobre o vão Das minhas muitas falhas E a tua perfeição Você cobre o vão Entre o pó da terra E o seu lado do trovão Você cobre o vão Você cobre o vão Teu amor cobre o vão Entre minhas ofensas E a Tua redenção Tua morte cobre o vão Entre a minha decadência E a nova ressurreição Tua graça cobre o vão Entre o meu estado E a tua oração Você cobre o vão Entre o mórbido silêncio E a mais bela canção Você cobre o vão Você cobre o vão Pois me ergueste do pó Quando me criaste Me ergueste do barro Quando o pecado venceste E ao soar da trombeta Vais me erguer de novo E deixar na sepultura Um vão