Chatuba no peito Na alma Beija Flor Onde o lixo virou, aquarela Um laço de amizade Uma só comunidade Lá vem a deusa da passarela Um dia em um rancho do interior O samba ganhou mais poesia De Madureira a benção chegou Meu coração encontrou moradia Menina de garra nilopolitana Sonhando ser soberana Traz a genialidade do mestre João E o jogo popular virou enredo Sonhar com rei não é segredo, dá leão Não chore não vovó, me dê a mão Saudade faz morada na recordação Iererê, iererê Preta velha imaginou A história que o tempo eternizou Um chão de ensinamentos Unde todos são iguais Cultura e alento aos que precisam mais Canoa que navega rio e mar Pra defender o pulmão da humanidade Em nome do pai, o guarani Lutou pela sua liberdade A herança quilombola conduz nossa escola O sangue azul e branco impõe respeito Imponente sim senhor, na alegria ou na dor Minha gente me fez desse jeito Simbora levanta a poeira chegou a hora Acredita que é agora Quem beija essa flor, não chora É inspiração que faz desfilar Em busca do primeiro lugar