Wo! Ngongo, wololo! Wololo, ngongo! Ngongo! Wololo! Regaço de aço desfaço em abraço o meu lenço arremesso Por isso eu penso que estou bem fixo no crucifixo Ali a chorar! Wo! Ngongo, wololo! Wololo, ngongo! Ngongo! Wololo! Calema é tema e teima, na lama Reclama a fama asafama da calama calma que tem fantasma Ali a chorar! Wo! Ngongo, wololo! Wololo, ngongo! Ngongo! Wololo! Embora despreza lágrima Na orla da presa em lástima Farapo trapo, veste só por um olhar Só para enganar Ali a chorar! Wo! Ngongo, wololo! Wololo, ngongo! Ngongo! Wololo! A bomba rebomba na tromba da pomba, enterra e desterra Uma grande terra tufão, lilas, que desfaz a paz A chorar! Wo! Ngongo, wololo! Wololo, ngongo! Ngongo! Wololo! Que belos olhos os da criança, ham, ham! Que mostra a raiva da fome que come Na intempere filosofar e cresce velhice precoce Caricatura dos comovidos Que dão rebuçado em vez de pão Que dão rebuçado em vez de luz Caricatura dos comovidos A chorar! Wo! Ngongo, wololo! Wololo, ngongo! Ngongo! Wololo!