Em meu cavalo alado Com tempo certo ao meu lado Cavalguei na correnteza No ventre da vida Ah! Metade um sonho de um cavalo marinho Ah! Metade a vontade de ser sozinho O vento traz o inverno E revolta as folhas mortas Em cada esquina o diabo Se revela redemoinho Ah! O vento inventa o inferno da gente Ah! O tempo insiste o outono passar Aceitar a terra, o fogo queima a água apaga A cura cresce e a peste vem Aceitar o diabo, sorrir ao espelho ao ver Que é tudo que se esconde na escuridão Um rei coroado de redemoinhos Ser tudo que existe inteiro, infinito, oposto, além Amém