"ressoa no silêncio
Do vazio da eternidade.
Nas paredes - retratos mortos,
Pregados de sentimentos eternos,
Angústias infindas
De um desespero sufocante.
Vejo as imagens do passado,
As recordações do momento que ficou eternizado.
Nestes retratos que se suspendem no tempo
E que me desfazem até ao fundo.
Retratos que servem
Para manter viva a memória
De que a dor da alma pode ser visível.
Retratos vazios,
Que não são mais que o espelho do meu interior...
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