Garantindo espaço Liberdade nas linhas que traço E o que eu faço é pela cena Firme em cada passo Carregando o peso nos braços [Bruno Santos] No céu, na terra da natureza Inspiração que vem de rua O sul tá vivo e nele eu vivo Com as folhas que eu passo a limpo Diz que a Inquarto faz tempestade em copo d'água Espera um pouco pra ver, vão mergulhar num mundo de lágrimas Atesto, nem sempre o produto mais barato é o que presta Quebre a barreira e ouça o que o outrem contesta Nem tudo que eu queria foi por mim Mas Inquarto foi bem criado junto de dois aliados! Folhas tem os meus rabiscos Não faço por grana, só peço respeito Carrego no peito um fardo de conhecimento Palavras são caras e outras não valem o preço Nos caminhos que percorremos, não corremos Família tá unida, Inquarto sempre na ativa Tamo junto! Firme em cada passo Carregando o peso nos braço E o que eu faço é pela cena Nessa selva eu caço Em meio ao suor e cansaço E o que eu faço é pela cena [Victor Melquiades] Não sumindo do mapa, nem da sua realidade Criando rimas, consumindo sem nenhuma desvantagem Se perguntando qual é a pergunta que voa pelo ar Trabalhamos pra viver ou vivemos pra trabalhar? Inquarto, união de poetas armados com caneta Livros libertos sempre no ritmo dos planetas Domadores de ouvidos, adoradores de cadernos Lírica vinda de uma mente presa no universo Risco, arrisco na madruga da cidade Em um universo fora da realidade Na trilha pro paraíso a procura da verdade Telas estão quebradas, mente se tornam celulares Somos mentes sábias e realistas Somos sonhadores a procura de conquista Em túneis obscuros, mente sem consumos Somos luzes que foram se tornando esquecidas Correndo o mais rápido possível, onde se encontra a sabedoria Escrevendo no silêncio da noite, clareando mentes vazias, criado Nossa evolução, um futuro parado na distopia Mentes de divisões sem padrões Conceitos, defeitos e dicotomias Nessa selva eu caço Em meio ao suor e cansaço E o que eu faço é pela cena Garantindo o meu espaço Agora já sabe o que eu faço É pela cena [Paulo Donaide] Desata a massa cinzenta Mas calma aí que esse som é ementa, nas gravina Um gole de prosa fina do tipo ameno Um trago na sativa pra ficar pleno Calando quem conspira, demasiado Escrevendo certo por verso errado Tô destilando parte do que eu indago Nesse som que eu te trago Espalhando nosso salmo, versículo Na intenção de sair desse cubículo Dentro desse círculo Sem passar pano, aguarde mano Cenas do próximo capítulo Nada acedido Enquanto isso tiver cindido Já tava escrito É meu livre arbítrio, notório Esquisito, eu tô sóbrio Com verso límpido, paz Quebre a barreira e ouça o que o outrem contesta, falou?!