[Intro] Am D7 G Em B7 E7 Am D7 G Em B7 Em Em B7 Em Tornei-me um ébrio, na bebida busco esquecer Dm E7 Am Aquela ingrata que eu amava e que me abandonou Em Apedrejado pelas ruas, vivo a sofrer F#7 B7 Não tenho lar, e nem parentes, tudo terminou Em Só nas tabernas é que encontro o meu abrigo Dm E7 Am Cada colega de infortúnio é um grande amigo Em Que embora tenham como eu seus sofrimentos F#7 B7 Em D7 G Me aconselham e aliviam os meus tormentos G D7 Já fui feliz e recebido com nobreza até C G Nadava em ouro e tinha alcova de cetim D7 E a cada passo um grande amigo em que depunha fé C G E nos parentes... confiava sim G D7 E hoje ao ver-me na miséria, tudo vejo então C B7 O falso lar que amava, e que a chorar deixei Cm G Cada parente, cada amigo era um ladrão C D7 G Me abandonaram e roubaram o que amei Em B7 Em Falsos amigos, eu vos peço, imploro a chorar Dm E7 Am Quando eu morrer a minha campa nenhuma inscrição Em Deixai que os vermes pouco a pouco venham terminar F#7 B7 Este ébrio triste, este triste coração Em Quero somente que na campa em que eu repousar Dm E7 Am Os ébrios loucos como eu venham depositar Em Os seus segredos ao meu derradeiro abrigo F#7 B7 Em D7 G E suas lágrimas de dor ao peito amigo
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