Pessoas perdidas Paradas em meio ao tempo... A imagem é o retrato da cena Do fluxo do cotidiano Ser humano Como é difícil ser humano Ter sonhos, planos e projetos... E dividi-los com o questionamento do incerto A vida começa de dia ao brilho do sol E termina quando se apagam as luzes E os olhos se fecham E giram em torno de um só objetivo Viver a vida cantando É diferente de compor e cantar a vida E às vezes a única saída que temos É tomar uma decisão instantânea Pessoas que sonham um dia Em sair da margem do sistema Acordar e ser a solução E deixar de ser apenas mais um problema Por isso trabalha, aposta e acredita Que a felicidade está em dinheiro ou outra riqueza Mas a maior riqueza de alguém E ter felicidade e saber observar a beleza das flores Viveremos a vida tendo dezenas de amores Enquanto amar é mais simples que se pensa E vai muito mais alem do que simplesmente Representar somente com a presença Fazer o que com a vida Se estamos sempre vivendo e aprendendo E ainda dizemos em certos momentos Que muita coisa nós já compreendemos Seremos sempre aprendizes E a vida uma caixinha de surpresas O amanhã a Deus pertence E de nada temos ou teremos certeza Poeta sem fama eloqüente Diferente com versos construtivos Buscando em palavras simples e conteúdo avulso Retratar a cena com outro olhar Sonhar é acreditar no impossível E ter fé que o mesmo um dia acontecerá E ao fim da poesia o acorde final será eterno E a música um detalhe que sempre existirá!