Nas sombras da dor Tenho caminhado por muito tempo De longe a névoa paira sobre a terra negra Sombras do medo Me traz a dor Agora vejo A face da Morte Não sei quanto posso suportar Meus fantasmas não me deixam em paz Os demônios permanecem em mim Em um buraco negro a morte me puxa Não posso retornar até me encontrar Onde estou agora Cadê você quando mais precisei Sombras do medo Me traz a dor Agora vejo A face da Morte Olá, ela tem sido minha companheira Por muito tempo Tudo está bem lá fora Tudo está em ordem Rascunhos suicidas sobre a mesa Será tarde na contrapartida Minhas mãos sempre estiveram estendidas ao relento O silêncio tem pesado mais que a sangria O sorriso congelado sem vida Um coração pesado por muito tempo acostuma se com a dor Lá fora ando vagando pelas ruas escuras evitando carcaças sob ausência da vida No meu refúgio me encontro de novo Em todas direções tudo se afasta lentamente Antes de tudo a morte conduz o fim