Tanta angústia, como muros ao redor Sou cidade sitiada pela dor De temer as escolhas e as decisões Cada escolha mata o que não viverei Por trás dos olhos, sempre a incerteza Até o Sol me ludibria ao se mover Entre nuvens de um futuro maquinal Meus desejos são o que aprendi Entre a rotina e o desespero Me equilibro enquanto cubro os olhos Um passo a mais! Um passo a menos! As cinzas do tempo são o meu espólio Portas fechadas e rostos do passado Os que seguem comigo têm a eternidade Da memória dos momentos em comum Que nem o tempo faz desvanecer Por mais longas que pareçam ser Até as linhas da mão têm um fim E isso é tudo que possuo agora O que farei ao longo desse caminhar! Entre a rotina e o desespero Me equilibro enquanto cubro os olhos Um passo a mais! Um passo a menos! As cinzas do tempo são o meu espólio Um teatro sem palco, cortinas ou luz Só me seduz! Só me reduz! Um teatro sem palco, cortinas ou luz Só me seduz! Só me reduz! Um teatro sem palco, cortinas ou luz Só me seduz! Só me reduz! Um teatro sem palco, cortinas ou luz Só me seduz! Só me reduz!