Por ti falo e ninguém pensa Mas eu digo, minha amêndoa, meu amigo, meu irmão Meu tropel de ternura, minha casa Meu jardim de carência, minha canção Por ti vivo e ninguém pensa Mas eu sigo um caminho de silvas e de nardos Uma intensa ternura que persigo Rodeada de cardos por todos os lados Por ti morro e ninguém sabe Mas eu espero o teu corpo que sabe a madrugada O teu corpo que sabe a desespero Ó minha amêndoa amarga desejada