O olho era santo antonio da patrulha, caraá
O vale cara de garoto a chorar
O rio é a lágrima do olho do guri
Que desliza até o mar
E os sinos a badalar
(Lá no fundo)
E lá na margem onde canta o bem-te-ví
Mora também quem torna triste o seu cantar
Que no caminho que tem o menino a seguir
É espinho de maricá
E os sinos a badalar
(Lá no fundo)
Estar de bem com a vida é olhar pra ti
E ver no brilho da água limpa a flor do ingá
Tal qual o brilho do olho claro do guri
Do vale onde nasci
Dos sinos a badalar
(Lá no fundo)
Vem, vem nadar
Vem pescar
É, vem ver
Pintado tá no fundo
Tá tão lindo
Dá até pra ver
Lambarí tá pulando
Tá tão limpo
Dá até pra beber
Tem que parar
De jogar lixo lá
Te que tratar
Trata de retratar
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