Meu Nordeste terra amada Terra da mulher rendeira Do coco da embolada e da velha benzedeira Nesta terra abençoada Quero minha vida inteira Por ordem celeste eu sou do Nordeste Sou cabra da peste, de tudo aqui tem Canta o violeiro aboia o vaqueiro E o bom sanfoneiro toca o xem-hem-hem Por ordem celeste eu sou do Nordeste Sou cabra da peste, de tudo aqui tem Canta o violeiro aboia o vaqueiro E o bom sanfoneiro toca o xem-hem-hem Nada há nada mais bonito Do que se ouvir no sertão O sabiá sonoro, cantando sua canção E se ver o Sol brilhante Cobrindo a face do chão Por ordem celeste eu sou do Nordeste Sou cabra da peste, de tudo aqui tem Canta o violeiro aboia o vaqueiro E o bom sanfoneiro toca o xem-hem-hem Por ordem celeste eu sou do Nordeste Sou cabra da peste, de tudo aqui tem Canta o violeiro aboia o vaqueiro E o bom sanfoneiro toca o xem-hem-hem Sou nordestino e me orgulho Da terra que Deus me deu Aqui com a natureza Foi que o artista aprendeu Nesta terra abençoada o rei do baião nasceu! Por ordem celeste eu sou do Nordeste Sou cabra da peste, de tudo aqui tem Canta o violeiro aboia o vaqueiro E o bom sanfoneiro toca o xem-hem-hem Por ordem celeste eu sou do Nordeste Sou cabra da peste, de tudo aqui tem Canta o violeiro aboia o vaqueiro E o bom sanfoneiro toca o xem-hem-hem