Fecha teus olhos, erga a cabeça aos céus, e continue a dançar descalça contra o vento...
a seta que perfura meu braço é como
um trêmulo dedo a dizer-me o caminho

A lua carmesim derrete minha pele no momento
em que estou a revelar minha forma verdadeira
Para diminuir o peso de todos os meus pecados, digo, "Queima este cadáver e revelai a forma real"

A árvore prateada viola meu corpo de bronze
Meu coração que não deve sentir dor alguma sente alegria

Você consegue ver minha silhueta?
Se este mundo é fechado
então minha voz poderá te alcançar

Você consegue ver meu coração?
Porque eu não deixarei novamente partir
Eu retornarei a minha casca vazia...

Por uma brecha entre nuvens paradas,
minhas memórias são expelidas
meu corpo que deve também estar obviamente
partida, lamenta em dor

Você consegue ver meus fragmentos?
Mesmo neste mundinho fechado
uma oração será capaz de te alcançar

As marcas das lágrimas pode desaparecer?
Se eu não puder retornar
destrua por favor minhas memórias em pedaços

Você consegue ver minha silhueta?
Se este mundo é fechado
então minha voz poderá te alcançar

Você consegue ver meu coração?
Porque eu não deixarei novamente partir
Eu retornarei a minha casca vazia...