Estou esperando pelo carrasco
E no tormento destas quatro paredes eu fico entediado
Moído lentamente por areias vis
Eu vejo a ampulheta inclinar-se por conta própria

E estou esperando que meu par
Pegue minha mão e me guie gentilmente escada acima
Para me deixar dançar onde não há chão

Você espantaria a sombra
Que vem todos os dias me observar do chão?
Colada à base da forca
E ao pôr do Sol ela fica grande demais para ignorar

Já posso ouvir a multidão
Começando a empinar e empurrando uns aos outros
Para me ver dançar onde não há chão

Eles vão me adorar
Eles vão me adorar
Eles vão me adorar agora

E depois que tudo fica negro
Sinto suas mãos, elas colocam uma corda ao redor do meu pescoço
Que guia minha dança

Onde não há chão

Balance
Balance
Balançando