Quando a espada do verso sangra a guitarra em seu fio Todo o silêncio disperso murmura acordes de rio E o vento canta nas sangas O pôr de Sol das cigarras E a noite se faz milonga no braço desta guitarra Toda vez que a poesia pede colo ao violão Acontece essa magia, o sonho vira canção O poema veste o pala destes acordes campeiros E a pampa inteira resbala dos dedos do guitarreiro Talvez por isto quebrando estas milongas em flor Que nos alumbram de encantos no canto do cantador Nesta magia sonora a alquimia é tamanha A melodia que chora na poesia que sonha As palavras ganham asas para voar no papel Na harmonia que vaza dos dedos do menestrel Talvez por isto quebrando estas milongas em flor Que nos alumbram de encantos no canto do cantador