Vejo linhas cansadas demais Insegurança tirando a paz Mas eu sou arte, montanha Minhas formas tocam o céu Um horizonte tão distante Mas que as cores pintam Pra admirar Inclinados onde é tudo igual Por que é difícil se amar? Tão vidrados, mergulhados Fora de limites pra ser assim Medos tão vivos assustam demais Marcas, vergonhas, pra voltar atrás Vejo linhas cansadas demais Insegurança tirando a paz Mas eu sou arte, montanha Minhas formas tocam o céu Um horizonte tão distante Mas que as cores pintam Pra admirar Mas eu sou arte, montanha Minhas formas tocam o céu Um horizonte tão distante Mas que as cores pintam Pra admirar Lembro então que eu pareço tão pouco Mesmo que eu não seja de fato Menos do que eu mereço Então pereço, e no fim paguei um preço Escondendo quem eu sou Desde que saí do berço Curvas exaustas, fagulhas acesas Sem medo de existir Querendo se permitir Sem ninguém pra proibir, oh Eu quero sim Deixar que linhas se escrevam pra mim Medos tão vivos assustam demais Marcas, vergonhas, pra voltar atrás Vejo linhas cansadas demais Insegurança tirando a paz Mas eu sou arte, montanha Minhas formas tocam o céu Um horizonte tão distante Mas que as cores pintam Pra admirar