Não é de hoje viro madrugadas, ponteiros correm Neurônios morrem sempre em toneladas E o morto sabe de nada quem sabe fica calado Escuta o recado dado pelas boca mal lavada Difere o tudo do nada Entro dentro da minha casa, sinto um vazio Desconfio é claro de ouvir o mesmo assovio O cão que late la fora domina o plano baldio Me ataca essa paranoia de chuva num dia frio Poesia fria como o fio da navalha Não deixa falha derrubo a muralha canalha Você que jogou a toalha Veio com sua arrogância humildade ficou em casa Há, vê se pega a minha deixa e vaza Se não veio pra somar sua presença só me atrasa Tranquilidade num cigarro Cospe da janela do edifício Cada passo do vicio um pigarro Só não me agrada a noticia que vem mastigada Falácia bem camuflada na mente que é dominada Resquícios da sanidade constantemente testada Provas que não valem nada tira o pino da granada Controle de danos Me assusta o peso dos anos que passam E os planos que embaçam agora nada faz sentido Tiranos profanos se escondem e passam batido Pode passar batido mas nunca despercebido Veja, o principio do presente Pretexto perfeito pra um futuro diferente mano Seja, um a gente inteligente Trate como um presente as lições que a vida dá Pensou se não fosse o rancor Livre sem pudor todos iam se amar Sonhou de manhã já acordou O Sol lhe inspirou pronto pra realizar As tia tira as roupa do varal Porque quando as rima bate leva tipo temporal Mal, desculpa aí se o que eu mando no free É pra fazer tu chorar em vez de te fazer rir E eu vou contando os dias, melhor contando as horas Vou contando quantos falsos Vão apertar minha mão lá fora E já são tantos que nem cabe nos dedo Aí neguim me diz do que que cê tem medo E vem me dizer que um tapinha não dói Mas destrói como uma bomba aquilo que não constrói Os bico cresce os zói é os tubarão e as piranha Cheia de manha vai achando que nós é boy A pátria amada um já foi mãe gentil Hoje manda sua prole lá pra, vou nem falar Só moleque de fuzil, madame passa mal Acha que tudo é normal porque isso é Brasil É, mas na neblina nem me viu Analiso esses problema do sistema De dentro do meu covil Eu sei, que quem num é visto num é lembrado Mas foda-se o ibope eu tô nessa Pra deixar o meu legado Veja, o principio do presente Pretexto perfeito pra um futuro diferente mano Seja, um a gente inteligente Trate como um presente as lições que a vida dá Pensou se não fosse o rancor Livre sem pudor todos iam se amar Sonhou de manha já acordou O Sol lhe inspirou pronto pra realizar