Claro escuro Lusco fusco No verão Já são quase Vinte horas E quase morto Quase vivo O belo e o triste A dor e o amor Juntos agora E para sempre Ao mesmo tempo esclarecido Tão perto da razão pura Ao mesmo tempo escarnecido Flácido murcho, dentro de uma urna A vista embaça, a carne treme Tão longe de tudo Por frestas e brechas Tão perto do nada Com arestas e flechas O ódio passa, a dor perene!