Uma história, uma frase e nada mais Gotas que caem de uma guitarra Vontade que vibra só Um canto que se escreveu Corpo de notas, de vozes, de cordas Uma canção que não precisa de par E a história escreve-se a si própria Uma pausa soa mais alto que uma nota Um bordado é mais belo que uma joia Olhos cinzentos, beijados pelo tempo Catedrais, sonhos de infância Igrejas de pó e visões maduras Espero que haja um caminho intermédio Então, olhos cinzentos Deixem-me aqui! Monges pintados, sozinhos ou não As vossas orações são como um som Que pintam catedrais sobre o mar Que me sossegam A vida é feita de escolhas Mas ainda há uma diferença Entre aqueles que sentem E os que querem sentir E eu? O que escolhi? Olhos cinzentos beijados pelo tempo Olhos cinzentos, amanhã, quem sabe