O tempo não da anistia um novo ciclo se inicia Na jornada rumo a morte atravessando a era sombria Pessoas frias inertes em demasia Cês não vão entender o mundo em livro de geografia O vida é um jogo amor E essa é minha maldição Tudo que eu vejo ou toco Se transforma em poesia Não quero o mal de ninguém Mas vivo na má intensão Me transformei no que eu odiava quando ninguém me ouvia Eu tramito no caos E não perco o compasso Não é o motivacional Que tu conheceu nos filmes Cada mente um universo E eu nem entendo do espaço Eu entendo a depressão E conheço pessoas tristes Um trampo que te explora Uns amigo que se escora Tudo só piora e eu aqui Contando as horas Quantos que atrás de glória Tão mais que fudido agora Dá a porra da caneta Que eu vou por tudo pra fora Porra! E eu desço o morro pensando em fazer história Pagar a conta de luz Voltar com umas sacola É diferente o meu Contexto de vitória O tempo é um professor A vida é a porra de uma escola Elevadores sociais Sociedade fascista Tiram tudo de nós E oferecem vidas vazias Da janela do barraco eu consegui ganhar a pista Eu vou mas eu volto Meu bem Nos vemos de novo Algum dia E ela odiava minha Maneira de pensar Eu odiava o jeito Dela de agir Temos mais de mil motivos pra chorar Tá tão difícil achar um motivo pra sorrir E quantos nessa de deixar a vida a levar Se nem pensar no que deixar quando partir Sonhei com o topo e meus parceiro tava lá Mas quem vai permanecer Se o castelo ruir Achei que tinha que regar Meu campo lírico Então escrevi essa aqui Num dia de chuva Um bonvivant não empresta ou troca o seu destino Se entregar a própria sorte É igual lavar a mão de luvas Os ventos do futuro só nos trazem incerteza O horizonte de eventos é um Espelho sem reflexo O destino quis assim Então que assim seja Quero foder essa porra toda e não tô falando de sexo Talvez esteja