As mesmas linhas que escorrem do teu rosto Traçam teu contorno em mim É um belo jogo e não meço esforço Na frequência que se distorce em ti Linhas de poemas que ainda se torcem em teoremas Tento resolver, mas já me perdi Se dissessem que estava por um triz Na essência, já nem estaria aqui Aceito teu poema se aceitas meus problemas Mas já aviso que aprendi a fugir Posso me embebedar com palavras E teu cheiro ainda exala em mim Criei a teoria errada Mas já estou desgastada De começar e depois partir Se eu ainda sou algo representado em linhas funerais Ei-lo lá o corvo de novo, avisando que não vai voltar Porque eu quero me atar tanto quanto desatar Não aprendi a amar, querido, então corro e corro E termino sozinha de novo