A primavera é a estação que florescem as flores De outras estações, recordações de algumas dores Pra toda ocasião, formatos e todas as cores De aromas e texturas se expressam as flores Flores de coração, pra adornar seu rosto belo Ou te pedir perdão, e confessar que também erro Flores de gratidão, pra enfeitar o seu castelo Flores pra incinerar e aquecer-me neste inverno 20 estações passei pintando as mesmas cores Tem tons de solidão, sem formas, só estranhas gravuras A mesma encenação, uma peça com os mesmos atores Num mesmo comprimido: O veneno e a cura Flores de coração, pra adornar seu rosto belo Ou te pedir perdão, e confessar que também erro Flores de gratidão, pra enfeitar o seu castelo Flores pra incinerar e aquecer-me neste inverno Plantei também flores do mal Enquanto você não estava vendo Não escondo eu sei que errei, pago agora e pagarei Enquanto eu estiver vivendo Germinou e floresceu, ressecou e então morreu Seu cheiro exalava veneno Me deixe replantar, recolorir, recomeçar Flores de coração, pra adornar seu rosto belo Ou te pedir perdão, e confessar que também erro Flores de gratidão, pra enfeitar o seu castelo Flores pra incinerar e decorar meu próprio inferno Pedir perdão e agradecer Pra incinerar e se aquecer Sempre há ocasião pra haver Pedir perdão e agradecer Pra incinerar e se aquecer Sempre há ocasião pra haver