Já não bastava a chuva e agora os vendavais Já não há força não há imortais Fecham-se as portas aos olhares maternais É frágil a memória, os laços são desleais A razão é pequena mas os esforços são fracos É fácil seduzir outros em jogos baratos E essas pobres almas esses retratos Não passam de espelhos tão opacos Porque o mundo já não devolve o tempo que passou Já nada trás de novo o que nos juntou O tempo é escasso, os trabalhos são demais Não há quem resista a estes gestos materiais Falam severamente de causas despidas Falsas tristezas, friezas escondidas No final de contas são palavras mentidas Lêem-se historias para sempre perdidas Porque o mundo já não devolve o tempo que passou Já nada trás de novo o que nos juntou O tempo é escasso, os trabalhos são demais Não há quem resista a estes gestos materiais Porque o mundo já não devolve o tempo que passou Já nada trás de novo o que nos juntou O tempo é escasso, os trabalhos são demais Não há quem resista a estes gestos materiais