Eu vejo tanta desordem Eu vejo estrelas escuras Eu vejo o verde manchado E um progresso de auguras Eu vejo o filho da pátria Virar refém do descaso E uma corrente de sonhos Virar manchete em jornal Vejo uma terra adorada Que só adora carnaval Eu vejo tantos lamentos Devastações florestais Vejo ascender a violência Dos planos dos generais Vejo um país que é doente De tanta corrupção O povo é quem paga o preço De tantos erros fatais Eu vejo o homem do campo Sofrer pra sobreviver Comendo até caracol Pedindo a Deus chuva e sol Vejo uma terra adorada Que só adora futebol Vejo crianças caírem Na sordidez marginal Vejo palavras contrarias Na bandeira nacional