Au marché de Briv'-la-Gaillarde
A propos de bottes d'oignons
Quelques douzaines de gaillardes
Se crêpaient un jour le chignon
A pied, à cheval, en voiture
Les gendarmes mal inspirés
Vinrent pour tenter l'aventure
D'interrompre l'échauffourée
Or, sous tous les cieux sans vergogne
C'est un usag' bien établi
Dès qu'il s'agit d'rosser les cognes
Tout le monde se réconcilie
Ces furies perdant tout' mesure
Se ruèrent sur les guignols
Et donnèrent je vous l'assure
Un spectacle assez croquignol
En voyant ces braves pandores
Etre à deux doigts de succomber
Moi, j'bichais car je les adore
Sous la forme de macchabées
De la mansarde où je réside
J'excitais les farouches bras
Des mégères gendarmicides
En criant: Hip, hip, hip, hourra!
Frénétiqu' l'un' d'elles attache
Le vieux maréchal des logis
Et lui fait crier: Mort aux vaches
Mort aux lois, vive l'anarchie!
Une autre fourre avec rudesse
Le crâne d'un de ses lourdauds
Entre ses gigantesques fesses
Qu'elle serre comme un étau
La plus grasse de ces femelles
Ouvrant son corsage dilaté
Matraque à grand coup de mamelles
Ceux qui passent à sa portée
Ils tombent, tombent, tombent, tombent
Et s'lon les avis compétents
Il paraît que cette hécatombe
Fut la plus bell' de tous les temps
Jugeant enfin que leurs victimes
Avaient eu leur content de gnons
Ces furies comme outrage ultime
En retournant à leurs oignons
Ces furies à peine si j'ose
Le dire tellement c'est bas
Leur auraient mêm' coupé les choses
Par bonheur ils n'en avait pas
Leur auraient mêm' coupé les choses
Par bonheur ils n'en avait pas
Na feira de Brive-la-Gaillarde
Por causa de réstias de cebolas
Algumas dúzias de atrevidas
Agarravam-se pelos cabelos
A pé, a cavalo, de viatura
Os policiais, mal inspirados
Vieram aventurar-se
A interromper a escaramuça
Ora, debaixo de todos os céus, sem vergonha
É de uso bem instituído
Quando se trata de espancar os tiras
Todo o mundo se reconcilia
Aquelas fúrias, ultrapassando todos os limites
Investiram contra os fantoches
E deram, asseguro-lhes
Ulm espetáculo bastante bizarro
Ao ver aqueles valentes beleguins
A dois passos de sucumbirem
Eu me regozijava, pois os adoro
Na forma de carcaças
Da mansarda onde moro
Eu estimulava os ferozes braços
Das megeras milicocidas
Gritando: Hip, hip, hurra!
Frenética, uma delas amarra
O velho sargento de cavalaria
E o faz gritar: Morte aos gambés
Morte às leis, viva a anarquia!
Uma outra enfia, com rudeza
O crânio de um daqueles patetas
Entre suas nádegas gigantescas
Que ela aperta como um torno
A mais rechonchuda daquelas fêmeas
Abrindo o corpete dilatado
Matraqueia com fortes golpes de tetas
Os que passam ao seu alcance
Eles caem, caem, caem, caem
E, de acordo com pareces competentes
Parece que aquela hecatombe
Foi a mais bonita de todos os tempos
Acreditando, finalmente, que suas vítimas
Estavam satisfeitas com as porradas que procuravam
Aquelas fúrias, como ultraje derradeiro
Voltando às suas cebolas
Aquelas fúrias, mal ouso
Dizê-lo, de tanto que é baixo
Ter-lhes-iam até cortado as coisas
Felizmente, eles não as tinham
Ter-lhes-iam até cortado as coisas
Felizmente, eles não as tinham
Mais de 15 cursos com aulas exclusivas, materiais didáticos e exercícios por R$49,90/mês.
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo