J'enrage
Isabelle Boulay
Eu Enraivesso
Plus je connais le monde
Plus je vois qu'il ressemble
À ce que tu disais
Que j'ai pas toujours cru
Tes colères soudaines
Je les revis parfois
Quand se lèvent les masques
Sur ces regards froids
Tes paroles, tes envols
Et tes guerres perdues d'avance
Tes éclats de c?ur
Remontent en moi
Dans le silence
Tes combats, ta fureur
Contre le vent et la peur
Mais dis-moi pourquoi
Tout recommence
Au fond de moi
J'enrage
De manquer d'air et de courage
J'enrage
D'être déjà devenu sage
J'enrage
À brûler tout sur ton passage
J'enrage
Que tu sois parti loin de moi
Là-bas tout seul dans les nuages
Une enfant qui s'amuse
Au bord de la rivière
Et qui lance des pierres
Au destin qui l'attend
Tombée sur une planète
Comme on tombe à la mer
Dans un monde où je me sens
Toujours étrangère
Ta violence, ta patience
Perdue à coup d'intolérance
Tes éclats de voix
Remontent en moi
Dans le silence
Ta folie, tes envies
Et tes rêves incompris
Ton audace et la place
Que tu as laissée
Dans ma vie
J'enrage
De manquer d'air et de courage
J'enrage
D'être déjà devenu sage
J'enrage
À brûler tout sur ton passage
J'enrage
Que tu sois parti loin de moi
Là-bas tout seul dans les nuages
Quanto mais eu conheço o mundo
Mais eu vejo que ele se parece
Com aquilo que você dizia
Que eu nunca acreditei
Suas cóleras subtas
Eu as revejo às vezes
Quando caem as máscaras
Sobres os olhares frios
Suas palavras, seus vôos
E suas guerras perdidas antecipadamente
Os cacos de coração
Remontam em mim
No silêncio
Seus combates, sua fúria
Contra o vento e o medo
Mas diga-me por que
Tudo recomeça
No meu coraçaõ
Eu enraivesso
De faltar ar e coragem
Eu enraivesso
De já ter me tornado sábia
Eu enraivesso
À ponto de queimar tudo na sua passagem
Eu enraivesso
Que você estaja longo de mim
Lá sozinho nas nuvens
Uma criança que se diverte
No bordo do rio
E que joga pedras
No destino que lhe espera
Caída sobre um planeta
Como caímos no mar
Em um mundo onde me sinto
Sempre estrangeira
Sua violência, sua paciência
Perdida de repente pela intolerância
Seus cacos de voz
Remontam em mim
No silêncio
Sua folia, seus desejos
E seus sonhos incompreendidos
Sua audácia e o espaço
Que você deixou
Na minha vida
Eu enraivesso
De faltar ar e coragem
Eu enraivesso
De já ter me tornado sábia
Eu enraivesso
À ponto de queimar tudo na sua passagem
Eu enraivesso
Que você estaja longo de mim
Lá sozinho nas nuvens
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