Sem percalços, sempre manso Fica só amor Sem espinhos e pólen leve Nem parece flor Sorrindo os moldes amolecem O seu passo é leve Encanta todo sonhador Pena que carece força Pra caminhar sem ser num sonho bom Pra ecoar outra vez sua canção Que chega até ouvidos de um milhão Mas não nos meus Não, não cabe a você Decidir o que é melhor Dividir o que é meu Não, não cabe a você Sem inícios nem fins Bate em minha porta, pega uma taça E vai embora Uma taça e vai embora Dá na minha cara e vai embora Agora guarde as suas coisas Guarde as lembranças Numa caixinha e deixa lá Até umedecer E se depois a encontrar E o odor lhe incomodar Coloque uma essência de lavanda Pra te confortar Pra caminhar sem ser num sonho bom Pra ecoar outra vez sua canção Que chega até ouvidos de um milhão Não, não cabe a você Decidir o que é melhor Dividir o que é meu Não, não cabe a você