Caetano Veloso já lançou mais de 45 discos! A seguir, você confere um guia para fazer uma imersão na obra desse ícone da música brasileira.
Com produção de Dorival Caymmi, Domingo (1967), o primeiro disco da carreira, traz ecos de bossa nova e o protagonismo dividido com Gal Costa. Essa curta fase pré-tropicalista é puro requinte!
O colaborativo Tropicália ou Panis et Circencis (1968) é o manifesto musical de um movimento que dividiu águas na cultura brasileira. Indispensável para quem gosta de música, independente do estilo.
Estreia solo do cantor, que inaugurou a Tropicália, Caetano Veloso (1968) mistura referências brasileiras com elementos do rock, do pop e da psicodelia. O disco traz os clássicos Tropicália, Alegria, Alegria e Soy Loco Por Ti America.
O álbum que Caetano gravou em Londres, durante seu exílio político, e que reflete sua saudade do Brasil e sua abertura para novas sonoridades. Transa (1972) combina rock, samba, reggae e baião.
Araçá Azul (1973) é o disco mais experimental de Caetano, que desafiou tudo com uma proposta desconstrutivista. As canções são repletas de ruídos, colagens e palavras inventadas ou vindas do vocabulário arcaico.
Doces Bárbaros foi um supergrupo de vida curta formado por Caetano, Gil, Bethânia e Gal. Como legado, esse quarteto deixou um disco homônimo (1976) que traduz a mágica do voo colorido da essência hippie.
Gravado após uma temporada na Bahia, Outras Palavras (1981) traz uma sonoridade mais leve e solar, com influências do samba-reggae, do forró e de música africana.
Uns (1983) traz uma sonoridade eclética e moderna, com influências do pop, do rock, do samba e de música africana. É aqui que temos o hit Você É Linda.
Contando com a participação de músicos internacionais, como Arto Lindsay e Peter Scherer, Estrangeiro (1989) traz uma sonoridade sofisticada e com influências do pop, do rock e de música experimental.
Outro disco que quebrou paradigmas é Circuladô (1991). Afinal, Caetano buscou referências no concretismo, corrente artística cujo objetivo é propor uma arte abstrata e racional.
Livro (1997) traz uma sonoridade diversificada, com pitadas de samba, de reggae, de baião e de música eletrônica. Rendeu a Caetano o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
Cê (2006) é o álbum que marcou a virada de Caetano para o rock cru e minimalista. O disco traz canções diretas e intensas, com letras que abordam temas como amor, sexo, política e religião.
Trabalhado no rock e na música eletrônica, Zii e Zie (2009) deu a Caetano o Grammy Latino de Melhor Álbum de Compositor. Um dos destaques é a ácida faixa Lobão Tem Razão.
O disco que encerrou a trilogia iniciada por Cê e continuada por Zii e Zie, Abraçaço (2012) mantém a pegada rock, mas incorpora elementos da MPB tradicional e de música eletrônica.
Gravado durante a pandemia, Meu Coco (2021) é o trabalho mais recente de Caetano e tem uma sonoridade mais acústica e intimista, com influências de música nordestina, reggae e rock. É música pra dançar com a mente!
Agora, o teu arsenal de discos do Caetano Veloso está prontinho! O próximo passo é: procurá-los na sua plataforma de streaming favorita e começar a dar play!