As 20 melhores linhas de baixo do rock para tocar hoje
Hoje é dia de aprender como tocar as linhas de baixo mais emblemáticas do rock and roll!
O som grave produzido pelas quatro cordas faz toda a diferença em uma música. Não à toa, existem linhas de baixo que se tornaram marcantes, sobretudo no rock, e são justamente elas que nós vamos abordar por aqui!
Desse modo, preparamos uma seleção recheada de linhas de baixo do rock para você aprender a tocar hoje mesmo! Por se tratar de linhas de rock, a firmeza e a precisão são as suas principais características.
Essa sustentação dada pelo contrabaixo é essencial para que as músicas se tornem mais potentes e emblemáticas. Ou seja, você vai ampliar o seu repertório no instrumento e desenvolver ainda mais a sua capacidade de tocar baixo!
O que é uma linha de baixo?
As linhas de baixo nada mais são do que as sequências de notas tocadas pelo contrabaixo ao longo de uma música. Enquanto a guitarra, geralmente, toca os acordes da canção, o baixo preenche esses acordes com desenhos melódicos que se repetem.
Na maioria das vezes, se a guitarra tocar os acordes de C e F, por exemplo, o baixo vai executar exatamente as tônicas (nota principal) desses mesmos acordes. Mas também é possível variar e deixar uma linha de contrabaixo mais complexa!
Além disso, as linhas de baixo são responsáveis por unir a harmonia dos acordes ao ritmo da bateria. Por isso, é tão importante a precisão em que elas são tocadas em uma música. Em outras palavras, elas fazem a “liga” necessária entre universos musicais distintos.
Linhas de baixo mais famosas do rock
Para você desenvolver suas habilidades e técnicas nas quatro cordas, selecionamos canções bem marcantes do gênero rock. Em geral, nossa lista é direcionada a quem já tem alguma experiência no contrabaixo, ou seja, as linhas escolhidas aqui estão entre o nível intermediário e avançado.
Segue uma prévia das músicas que você vai aprender hoje:
- 1406
- Infinita Highway
- Psycho Killer
- Smoke On The Water
- Back In Black
- Have You Ever Seen The Rain
- Come Together
- Meu Erro
- Money
- Como Tudo Deve Ser
1. For Whom The Bell Tolls — Metallica
O riff feito pelo contrabaixo na introdução é o carro chefe de For Whom The Bell Tolls. Portanto, tenha calma na hora de pegar as notas. Na primeira parte, as notas Mi, Sol, Sol bemol e Fá são tocadas junto com a guitarra. Além disso, durante a música, são executados alguns power chords em E, que merecem uma atenção especial.
2. Seven Nation Army — The White Stripes
Usando apenas a corda Lá do instrumento, já é possível tocar Seven Nation Army. O riff é repetido ao longo de toda a música. Ele é feito pelas notas Mi, Sol, Ré, Dó e Si – tocadas nas casas 7, 10, 5, 3 e 2, todas próximas. Todos os detalhes dessa incrível linha de baixo você confere na nossa videoaula:
3. Duality — Slipknot
Devido à sonoridade bem grave do Slipknot, você vai precisar de um baixo de cinco cordas para tocar Duality. Caso não tenha um, toque todas as notas na corda Lá, duas casas atrás. Atenção também ao bend que aparece no final da primeira frase da música. Ademais, tocar com palheta vai te ajudar a tirar um som mais próximo à versão original!
4. 1406 — Mamonas Assassinas
No slap matador da introdução de 1406, há uma variação muito interessante entre thumbs e plucks. Preste atenção também nas notas Dó sustenido e Ré, que fecham essa primeira parte. Além disso, o riff durante os versos é feito junto com a guitarra, o que ajuda bastante na hora de tocar a música.
5. Infinita Highway — Engenheiros do Hawaii
Depois da introdução de Infinita Highway feita pela guitarra, tem um solo de baixo super legal. A sequência segue com as notas Lá, Dó sustenido, Ré e Mi. Ao longo da canção, a linha de contrabaixo é composta por várias 5ª e 8ª, sendo um ótimo exercício para estudar esses intervalos musicais.
6. Psycho Killer — Talking Heads
Na primeira parte de Psycho Killer, a nota Lá é repetida várias vezes, de forma bem marcada. No refrão, há uma pequena frase que se repete no tom de F e depois em G. Fique ligado também na ponte da música, que aparece mais ou menos no meio da canção.
7. Smoke On The Water — Deep Purple
A linha de baixo de Smoke On The Water é bem movimentada. A introdução é fácil de tocar, com apenas a marcação na nota Sol. Durante o verso, as variações acontecem sob os acordes de G e F. Além disso, ao longo da canção, as escalas pentatônica e pentablues são usadas com frequência.
8. Back In Black — AC/DC
A linha usada na introdução e na primeira parte de Back In Black é a mesma. As notas são Mi (Mizona solta), Ré (5ª casa na corda Lá) e Ré bemol (6ª casa na corda Lá). Por outro lado, o baixo faz uma linha diferente da guitarra no refrão – por isso, muita atenção nessa parte.
9. Have You Ever Seen The Rain — Creedence Clearwater Revival
Após os três compassos da introdução de Have You Ever Seen The Rain, onde bateria, guitarra e violão tocam juntos, o baixo executa uma frase com o piano utilizando as notas Lá, Sol, Mi e Dó. Em seguida, há uma pequena variação: Dó, Si, Lá e Sol.
10. Come Together — The Beatles
O riff da introdução de Come Together começa na 5ª casa (corda Lá) e, logo depois, tem um hammer on entre as notas Sol e Lá. Por fim, temos a nota Fá, tocada na corda Sol. Toda essa sequência se repete 4 vezes. Ademais, o refrão da música é bem simples, tocado apenas com as notas Si, Lá e Sol.
Deu pra sacar que essa, apesar de ser uma das linhas de baixo mais famosas do rock, não é difícil de tocar? Então, se você tem vontade de sentir a mesma facilidade nas quatro cordas, precisa conhecer o curso de baixo do Cifra Club Academy! Na nossa plataforma de ensino online, você vai aprender tudo sobre o gigante dos graves.
11. Meu Erro — Os Paralamas do Sucesso
Logo na introdução de Meu Erro, aparece um riff matador! Atenção ao hammer on que aparece entre as notas Lá e Si, na corda Ré. O bom desse riff é que dá para tocar tudo em uma mesma região do braço do baixo, o que facilita bastante a execução. Atente-se também à duração das notas no verso, pois elas são tocadas com a técnica de staccato – quer dizer, todas bem curtinhas.
12. Money — Pink Floyd
Muita atenção no compasso 7/4 usado no início de Money, pois trata-se de um compasso composto. No solo de guitarra, o compasso é substituído pelo conhecido 4/4. A execução técnica do riff é mais tranquila, porque ele é todo feito em só uma região do baixo – dá até pra tocar com a mão parada!
13. Como Tudo Deve Ser — Charlie Brown Jr.
Basicamente, duas linhas de baixo diferentes se repetem bastante ao longo de Como Tudo Deve Ser. Além disso, mesmo no contrabaixo, são utilizados alguns acordes. Para ficar mais fácil de tocar, experimente montá-los e decorar a região em que eles aparecem antes de partir para a prática da música. Outra dica é usar o polegar para tocar as notas mais graves desses acordes.
14. Killing In The Name — Rage Against The Machine
Antes de começar a tocar Killing In The Name, afine a corda Mi um tom abaixo (Drop D). Logo de cara, aparecem alguns power chores de D, feitos na 5ª casa do instrumento. Na sequência, um riff poderoso é tocado junto com a guitarra. Muita atenção nas notas dessa parte, porque acontecem pequenas variações.
15. Zóio de Lula — Charlie Brown Jr.
Zóio de Lula é composta, basicamente, por riffs. Todos eles são tocados juntamente com a guitarra, o que pode ajudar bastante na hora de praticá-los. No refrão, o baixo não toca a nota aguda todas às vezes – esse detalhe faz toda a diferença na execução. Ademais, fique ligado nos hammer on que aparecem na música.
16. Otherside — Red Hot Chili Peppers
Tocada juntinho com a guitarra, a introdução de Otherside no baixo é bem fácil de fazer. As notas são Lá, Fá e Dó, com pequenas variações entre uma nota e outra. Quando o verso da música começar, faça a nota Mi na corda Ré na 14ª casa. Esse detalhe faz toda a diferença para deixar sua linha mais próxima à original!
17. Tempo Perdido — Legião Urbana
Essa é a linha de baixo mais simples da nossa lista, então com certeza você vai tocá-la sem muito esforço. Ao longo de Tempo Perdido, as notas Dó, Lá, Si e Mi são tocadas acompanhando a guitarra. Um detalhe que pode te ajudar é tocar a segunda e a quarta nota dessa sequência com as cordas soltas (Lá e Mizona, respectivamente).
18. Another One Bites The Dust — Queen
Em Another One Bites The Dust, a introdução segue um padrão. Porém, na primeira parte, há algumas variações, incluindo as rápidas sequências Dó – Dó sustenido – Ré e Lá – Lá sustenido – Si. Se surgir alguma dúvida, acompanhe a nossa videoaula completa de uma das melhores linhas de baixo da história do rock:
19. Sweet Child O’ Mine — Guns N’ Roses
Lembre-se de afinar o seu instrumento meio tom abaixo para tocar Sweet Child O’ Mine. Além disso, muita calma na linha melódica da introdução da música. Isso porque existem vários pull off, que devem ser feitos com precisão.
20. Californication — Red Hot Chili Peppers
A linha de Californication requer muita atenção, uma vez que ela é bastante movimentada e apresenta diversas variações. A vantagem é que grande parte dessas variações pode ser feita com a mão parada no braço do baixo. Para melhorar, no refrão a coisa fica bem mais simples.
Curtiu aprender a tocar as melhores linhas de baixo do rock? Para desenvolver ainda mais a sua técnica no contrabaixo e evoluir no instrumento, acesse o Cifra Club Academy!
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Pablo Sathler
Contrabaixista com mestrado em Nietzsche. Professor, ouvinte universal e leitor contumaz. Escreve mensalmente na coluna Escambo Sonoro para o Immub e atua como revisor no GESEL da UFRJ.