Engraçado que a vida começava Com um tapa na bunda na maternidade Mamava na teta da mãe E arrotava no ombro do pai Mais novo na turma Mais velho na idade Os primeiros amigos, amores A cola na escola, o boletim vermelho Um sorriso de óculos e aparelho O que será? Que no silêncio trancado no quarto Eles querem dizer...? Só conseguem gritar! Ninguém sabe de tudo... e também Ninguém é dono da verdade! O cara se forma, se casa A tal da segurança sempre se atrasa Chorava na missa da mãe Uma vela pra alma do pai Cruzando os bares, os Andes, os mares Estrangeiro em todos os lugares Sozinho no deserto do Saara O mapa da vida riscado na cara O que será? Que no silêncio trancado no quarto Eles querem dizer...? Só conseguem gritar! Ninguém sabe de tudo... e também Ninguém é dono da verdade! O jogo da vida, o jogo da bola O jogo da fala, o fogo da bala Os olhos por cima do muro Espiando o futuro Tentando entender... As regras do mundo Quem diz a verdade? Quem é que mente? Mestre mostre o caminho Pro adolescente! Espinha, pentelho e nariz Ninguém é perfeito Muda a voz, é a vez do peito Menstruação todo mês Masturbação mais de seis Eu pergunto a vocês? O que será? Que no silêncio trancado no quarto Eles querem dizer...? Só conseguem gritar! Ninguém sabe de tudo... e também Ninguém é dono da verdade! O que será? Que no silêncio trancado no quarto Eles querem dizer...? Só conseguem gritar! Ninguém sabe de tudo... e também Ninguém é dono da verdade! O que será? Que no silêncio trancado no quarto Eles querem dizer...? Só conseguem gritar! Ninguém sabe de tudo... e também Ninguém é dono da verdade!