Vi no horizonte azul a tarde desmaiar E a noite aproximar Enchendo de tristeza a solidão do mar Roubando à natureza a luz crepuscular E à sós no meu jardim cismava a divisar Na noite sem luar A vela que singrando o oceano imenso Levava para além o meu querido bem Foi que então veio a saudade e eu chorei Depois, com lágrimas nos olhos, eu jurei Jamais prender-me por amor No cárcere cruel da dor