Preciso de alguém que me empreste Um pouco de felicidade Pois acho que corro o risco de adoecer de saudade A muito o meu peito não veste o gosto por outra pessoa Já não abuso o que preste, já não há mais coisa a toa Lembrança ainda mora ainda Quanto tempo devo esperar Saudade é coisa que passa Essa não quer passar Mais eu sei, hei de encontrar Novos passos em meus caminhos Os laços dos meus carinhos Com certeza vou desatar Desmanchar esse nó da garganta E guardar esse amor como herança Pois algo me diz que um vento feliz Ainda há de soprar Nas esquinas do tempo Sei que novos ventos irei abraçar