Tudo o que se cobra aqui, terá fim Terra de ninguém sem lar. Teatro sem ator Por medo de se entregar Tudo o que se faz aqui, sofre aqui Revolta recriando em mim um frio interior Sem saber como avançar pro fim Pode o céu despejar o Sol e a Lua esbravejar Pode o réu confessar o mal e a lei amenizar Pode o amor medicar a dor e, às vezes, maltratar Nós teremos nossa vez Tudo o que se compra aqui, chega ao fim Pague as rosas do jardim, pague pelo amor E de troco a solidão Tudo o que se passa aqui, morre aqui A dor provoca o choro, rumo ao final Sem saber como amansar o mal Pode o céu despejar o Sol e a Lua esbravejar Pode o réu confessar o mal e a lei amenizar Pode o amor medicar a dor e, às vezes, maltratar Nós teremos nossa vez Clara esperança Amor primaveril Toda vez que o céu sorrir