As colunas que estão ao céu segurar Cairão cada vez que o poeta fingir Que por outras bocas pode mentir E por sua boca eu não mais falar Por serem assim colunas a cair E culpa do poeta o céu desabar Por bocas falsas de aluguel cantar Ato vero o poeta há de construir Por seus atos há de sofrer as penas e horror Que neste mundo nem poderiam doer Pois não cai o céu daquele que ouvir a dor Das falsas bocas do poeta a dizer Que as colunas que estão ao céu segurar Cairão cada vez que o poeta fingir Que por outras bocas pode mentir E por sua boca eu não mais falar Por serem assim colunas a cair E culpa do poeta o céu desabar Por bocas falsas de aluguel cantar Ato vero o poeta há de construir Por seus atos há de sofrer as penas e horror Que neste mundo nem poderiam doer Pois não cai o céu daquele que ouvir a dor Das falsas bocas do poeta a dizer Sem dizer Suas lamúrias de amor