Ainda estou sujo da cera
Da máquina pública,
Minha jaqueta era branca
Hoje é imunda...
Já sujei as mãos de terra
Tapando os furos da máquina,
Meu uniforme era azul hoje é cinzento
Como a poeira que fica de um incinerador...
Tenho que lavar as mãos,
Eu enlouqueço feito um vendaval,
Quero pegar o leão com os dentes...
Vou me banhar na água viva
Que limpa a lama das ruas...
Eu vou cantar algo racional,
Minha espada é letra é o gogó...
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