Ó nuvem, por que de mim se afastarás? Se deixará um rastro e se levando assim Se perderá de mim. No fim, sem destino e vagando aqui Sufocado pelo medo, sem janelas ou solução Não diga mais que eu esqueci pra onde ir Aprisionado, eu tentei fugir Mas só havia espinho Ó nuvem, se estás com pena de mim Não precisa chover, pois não lembro o meu viver. Conte as estrelas no céu e rasgue os pedaços de papel Só o medo te deixará perto de mim Tremulam os dedos pois meus medos são fantasmas de mim Só aqui me perdi Então me leve, segure a minha mão... Não diga mais que eu esqueci pra onde ir Aprisionado...EU TENTEI FUGIR! Se essa química fascinante fosse a sua mão Se transformando em chão(que se transforma) Eu jamais a largaria. Só o fim do meu medo ascende o desejo de pôr meus pés ao chão Ao fim do desejo, VOLTO A VOAR AO LIMIAR!