[Diniz] É São vários trampos irmão Sigo meu caminho com a disciplina de mandela E sabedoria do rei salomão Quantos mulekes se foram na de achar um caminho Quantos acharam que tinham aliados e no fim Estavam sozinhos O tempo passou, e vários ficaram pra trás Um pequeno erro cometido e seus lindos sonhos, aqui jaz Mas não, não, não me deixei influir O pensamento sensato me fez, chegar aqui E é quando parece endêmico, ser derrotado E é quando se é trocado por não ter um trocado Que abaixar a cabeça, não é a solução Parto do princípio, que tudo que acontece traz uma lição Já que, por maior que seja a crise em alguns momentos Não há como se encontrar Se com atitudes estamos nos perdendo Sinto parte do estampido, conseqüência do tempo perdido Só não sem brilho, pois o desatino fez nascer meu filho Que me renova, a cada sorriso e abraço Faz eu me transformar no jogador No super herói, e o palhaço Me traz de volta quando disperso e me sinto perdido Não me deixa desistir dos sonhos, de seguir meu destino [Diniz e Fernanda Aquino] Ainda sonhando Caminhando, vou correndo, vou levando, vou suando Vou lutando, sem espaço pra prantos Vou lutando, sem espaço pra prantos O tempo passa rápido, e eu, não fico esperando Olha um novo dia, cada momento é uma nova chance De se fazer tudo de novo, mas sempre melhor que antes [Yngrid Negah] E de repente quando nem sei o que falar E de repente quando nem sei se vou gritar E se a vontade é de correr se levantar A caneta e o caderno sabem me escutar Desabafos, eles me compreendem Muito mais que bons ouvidos, me entendem Posso xingar, rasgar, rabiscar até Mas em mim eles nunca perdem a fé Sigo rimando com minha letra rabiscada Mais uma letra escrevo ali, toda a parada Enquanto todos cruzam por mim Eu me pergunto o que é que eu tô fazendo aqui [Diniz e Fernanda Aquino] Ainda sinto falta do que eu era Mas a vida muda Como os papéis de um ator, de novela em novela Os caras sonham em ser Al Capone Eu, eu sonho em ser eu mesmo Só que como eu era ontem