Se há justiça eu nunca vi nem saberia contar Ah, meu amor, não quero saber prefiro achar que tá tudo bem Até o dia que eu morrer pra aliviar minha dor É hostil esse mundo que me cerca como ninho de cobra Peço que ainda tenha sorrisos de sobra Eu tenho lido e eu não lido tão bem Como eu imaginava com isso tudo Espero muito bom humor pra aturar o que eu mudava E num futuro quem sabe resolverão melhor Essas minhas minhas mudanças drásticas Pois suas visões de vida são sádicas Tu é cego, primo? É obsoleto esse sistema E quem aceita essa porra deve ter problema no mínimo É clínico o quadro a cooperação com o bem é um dever Tanto quanto a não cooperação com o mal devia ser Já dizia o líder Luther King E outra não fode, hoje eu entendo o que é viver sendo ferro Freud Suas ruas são antro de egoísmo, abismo do consumismo Perseguição de falso poder, querem ver? Lembra em quem você pensou durante o dia Além do pão que não sacia e grana, só sobrou você Laiá, laiá, laiá É preciso rir pra não chorar E manter a fé sem vacilar E manter a fé pra não se complicar Eu sei o quanto vem de dentro essa parada Tá na levada, to pela estrada Sentindo o cheiro do futuro inacabado Dias que não são mais lembrados Quem chegar de falsidade vai, vai, vai ser cobrado Eu percebi o dia nasce o dia morre todo dia Então porque eu vivo todos como os últimos da vida Fui um dos últimos da fila, do sucesso inesperado Eu tenho esperado algo, sempre eu me senti contaminado Mas plantei sementes, curas hoje estão plantadas pelo continente Eu sigo pertinentemente atrás daquilo que eu vejo Permanentemente sendo a única saída pra essas guerras na minha mente E eu tenho pressa lentamente, pulo todos obstáculos Tentáculos de um governo que faz o conveniente 8 horas por dia tem um dinheiro aí pra gente Pensa que é salário tu é um escravo mentalmente